quarta-feira, 16 de junho de 2010

A FLAUTA MÁGICA - MOZART



Flauta mágica a opera

Escrita em 30 de setembro de 1791, a ópera “A flauta mágica” foi um sucesso instantâneo. Uma outra informação que faz essa opera tão especial: é que essa foi a primeira vez que Mozart compôs para o teatro comum, como se ele fosse apenas um mero compositor de farsas e operetas.

Por séculos essa peça tem sido um sucesso devido a sua combinação de espetaculares efeitos sonoros, que são geralmente traduzidos durante as apresentações no teatro como efeitos visuais. A flauta mágica é uma mistura de conto de fadas que trás uma combinação única entre o obscuro e o ridículo.

Uma das primeiras pessoas a ver a montagem da flauta mágica foi Karl Mozart, o filho de Mozart que na época tinha sete anos de idade. Por documentos históricos se sabe hoje em dia que Mozart escreveu para Constanze, e que Karl teria ficado maravilhado com o espetáculo.

A Flauta Mágica pode ser considerada como a mais famosa composição de Mozart, ou pelo menos como a ópera de sua autoria que obteve mais sucesso e reconhecimento público, pois transcende idade, linguagem e a linha do tempo. Um dado interessante é que Mozart Faleceu dois meses após a primeira apresentação da Flauta Mágica.
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terça-feira, 8 de junho de 2010

Caminhos para o Silêncio



Caminhos para o Silêncio

A oração é caminho para o silêncio como lugar de encontro. Na oração nos situamos às margens do grande silêncio com a confiança profunda e a esperança viva de reconhecer um sinal da presença eficaz do nosso Deus.
Que é o silêncio?
Não é a ausência de palavras, não é mudez... è harmonia assombrosa, é escuta, é atitude frente a si mesmo e frente ao Outro;
È um ato de fé na presença invisível; é a confiança na verdade, a liberdade de não ter que se defender diante de si mesmo, nem diante de ninguém, não é vazio sideral, mas uma plenitude, quieta, tranqüila, que trás gáudio.
O silêncio para a espiritualidade cristã é uma qualidade da Palavra de Deus, que a distingue das vozes do mundo e de nossas próprias vozes: é, por isso mesmo, uma condição para que se escute essa  Palavra; é a situação que nos permite sintonizar com a “música calada”, “a solidão sonora” da presença de Deus.
O caminho de silêncio é um caminho de progressiva libertação do Eu. “O mercado é um lugar tão bom para o silêncio quanto o mosteiro, pois, o silêncio é a ausência do ego”. ( Tony de Mello)
Somente quando superamos o pequeno “eu” que nos tiraniza saboreamos o silêncio como revelação de Deus e como possibilidade de entrar em comunhão com o outro.
Não é possível o encontro com o melhor de nós mesmo, nem com os outros, nem com Deus, se não fazemos silêncio.
O silêncio conduz a uma interioridade recíproca como superação da interioridade solitária; é um silêncio que serve de marco na relação EU – Tu; um silencio habitado pela comunicação de Alguém que nos deixa em silêncio, isto é , vazios de nós mesmos e plenos de’Ele; um silêncio que significa a comunhão alcançada, a acolhida sem reserva, à presença vital do outro.
O silêncio está “grávido” de Deus: Deus fala no silêncio.
Na oração, o silencio é um caminho e um dom. o silêncio acontece em nós e, ao mesmo tempo, em seu nível mais profundo o silêncio nos é dado gratuitamente: o silêncio é um presente como a brisa que nos revela a presença de Deus.

Passos para o Silêncio
FAZER SILÊNCIO ao redor de si mesmo; deter-se um momento e prestar atenção: quantos ruídos externos! Quantas imagens! Há um bombardeio continuo de mensagens do exterior...
GUARDAR SILÊNCIO: todos nós, com freqüência somos uma fonte de ruídos para nós mesmos e para os outros. Constantemente estamos rompendo o silêncio com comunicações inúteis, com mensagens que perturbam. Guardar silêncio é dar lugar, é criar o clima para que, por debaixo da comunicação superficial, apareça as camadas profundas da pessoa e aflorem as possibilidades da verdadeira comunicação.
SILÊNCIO de nossas potências interiores, de nosso entendimento e nosso querer. O conhecimento verdadeiro de Deus não pode consistir em fazer de Deus o objeto de nossos pensamentos ou de nossos desejos. “Pensar” sim, mas como se pensa em alguém a quem se ama, isto é, fazendo do pensamento expressão do amor e caminho para o amor.
“A oração não está em pensar muito, mas em amar muito”. (Stª Tereza)


                                                                                            Ir. Nice, fma.